segunda-feira, 16 de julho de 2012

Regente da Banda Marcial leva experiência a Congresso no Equador


Maestro Alexandre Felipe Gomes ministrou curso de regência em Congresso Internacional e recebe convite para tocar em terras equatorianas
 
"Foi um evento que resgatou o sentimento de irmandade entre os povos latinoamericanos, pois nossas histórias e culturas são muito parecidas. O tratamento que recebi no Equador foi realmente emocionante". Foi desta maneira que o maestro Alexandre Felipe Gomes (foto), regente da Banda Marcial de Cubatão, iniciou a conversa sobre sua viagem a Quito, no Equador. Ele foi um dos convidados especiais do III Congresso Internacional e Curso de Capacitação da Bandas Musicais Estudantis e Fanfarras.
 
Para se ter uma ideia da importância desse evento naquele país, houve um Concurso de Bandas realizado em um estádio de futebol, com participação de um público de 10 mil pessoas. O Concurso foi transmitido ao vivo, em rede nacional. O maestro fez questão de acompanhar a festa, permanecendo no palanque das autoridades, junto a outros convidados internacionais.
 
Na Escola Militar do Equador, local onde foram realizadas as palestras e oficinas, Alexandre Felipe Gomes repassou toda a experiência que adquiriu frente à Marcial no curso de Regência que teve duração de duas horas (fotos). Cerca de 100 alunos acompanharam as explicações, jovens músicos de várias regiões do Equador e, também, da Colômbia: instrutores, alunos avançados de banda de guerra, regentes, professores de música e público em geral interessado no tema. 
 
"Na introdução do curso apresentei um vídeo sobre o trabalho realizado junto à Marcial. As pessoas ficaram impressionadas com a qualidade técnica do Grupo. Profissionalmente, além do reconhecimento do trabalho junto à equipe, significa uma aproximação realmente interessante com o movimento latinoamericano de bandas e fanfarras. Conhecer a realidade de outros países nos traz aprendizado, pois nem sempre os caminhos para se atingir o sucesso são os mesmos", afirma o regente.
 
Para o maestro, a representação da Marcial neste Congresso Internacional singnifica a divulgação da excelência de um projeto contemporâneo, que cria oportunidades a centenas de jovens, permitindo que eles desenvolvam suas potencialidades, abrindo horizontes na Música. "Hoje me orgulho em ver vários jovens da Banda Marcial atuando já profissionalmente, e, logicamente, isso reflete na qualidade musical do Grupo como um todo, chamando a atenção de muita gente no meio musical, inclusive de outros países", cometa.
 
A afirmação do maestro tem fundamento pois neste evento a Banda Marcial recebeu convite para se apresentar em Quito em dezembro deste ano. E o maestro foi convidado a ministrar curso na Colômbia em agosto e a retornar ao Equador em 2013. O Congresso Interacional é realizado pelo Instituto Educando Equador. De nome reinternacional, surgiu em junho de 2003, criado pelo Ministério de Educação e Cultura, se encontra integrado à Educando Latinoamérica, um organismo ao qual pertencem Chile, Brasil, México, Colômbia, Venzuela, Guatemala, El Salvador e Equador (www.educandoecuador.com).
 
Apesar da Banda Marcial estar em pleno desenvolvimento e crescimento técnico, de acordo com o maestro Alexandre, o aspecto humano do que a música pode proporcionar é algo que o Grupo tem buscado. Este ano, o Congresso teve como um dos ideais a busca pela paz através da música, utilizando as bandas e fanfarras como instrumento de agregação das famílias e da sociedade. A Marcial corresponde exatamente ao modelo sugerido pelo evento, já que, além de elevar a qualidade técnica de cerca de 50 jovens músicos, realiza projeto sociocultural como a Banda Marcial Infantil, em que 60 crianças e adolescentes aprendem as primeiras notas musicais e noções de cidadania. "Cubatão continua sendo vitrine e cenário importante para outros países. Hoje, podemos afirmar que a Banda Marcial é uma referência na América Latina", disse o maestro.
 
Banda Marcial - Criada em 1990, a Banda Marcial de Cubatão conta com 60 jovens músicos em fase de profissionalização. Formada por instrumentos de sopro e percussão, percorre um repertório eclético, sem esquecer das canções eruditas. Tem, ainda, o Corpo Coreográfico, com cerca de 30 participantes, além da Banda Marcial Infantil, projeto de formação musical destinada a crianças realizado voluntariamente pelos músicos mais experientes. 

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